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Como tratar a dor com ondas de choque

Atenção aos sinais do corpo: não espere um leve incômodo no calcanhar se agravar ao ponto de se tornar uma dor crônica para buscar auxílio profissional.


Dor. Essa é a principal queixa dos pacientes que chegam ao consultório. Dor no joelho, no ombro, no calcanhar, no cotovelo. Independente do local, a demanda costuma ser pelo alívio desse incômodo.


A maioria dos médicos tende a tratar a dor dos seus pacientes, sem no entanto conseguir oferecer uma solução efetiva para a real causa desse sintoma. Tratar a dor do paciente é muito importante, mas o principal é entendê-la como um aviso que nos alerta de que algo vai mal em determinada região do nosso corpo.


Quando temos uma infecção, por exemplo, é comum sentirmos febre. A febre não é o problema, é uma reação do corpo que nos da um sinal nos alertando de que algo está errado e precisa da nossa atenção. Então, tratamos a infecção com antibióticos, e consequentemente, a febre diminui e progressivamente nosso organismo para de produzir essa resposta porque tivemos sucesso no tratamento da causa da febre.


Assim como a febre nos ajuda a identificar uma infecção e tratá-la, precisamos entender: por que sentimos dor em determinada região do corpo?


A solução nem sempre é tão simples de se obter. Muitas vezes nós não temos como resolver a causa do problema e os tratamentos são orientados para evitar as causas que intensificam as queixas e medicação sintomática para diminuir a dor. Por isso, as ondas de choque, que são estímulos sonoros, são aliadas importantes: os efeitos positivos na diminuição da dor são decorrentes de um tratamento que busca atuar na causa principal, que pode ser uma sobrecarga com desgaste de determinado tecido com sua consequente reação inflamatória.


Para ilustrar, vamos falar da "fascite plantar" e do "esporão de calcâneo". Essas são patologias muito similares e que aparecem recorrentemente no dia a dia da clínica. A "fascite plantar" consiste em um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, uma membrana elástica de tecido que funciona como amortecedor de impactos na região do arco do pé .


Em quadros mais crônicos, podemos ter a formação de um esporão, que é uma resposta do organismo ao "rasgão" sofrido pelo tecido próximo ao calcanhar. Quando essa inflamação se intensifica, esse tecido elástico pode calcificar e é como se tivéssemos dado um nó endurecendo a ponta desse elástico. Acontece que, apesar disso, seguimos fazendo os mesmos movimentos que demandam da elasticidade da sola do pé, e isso gera outras consequências.


O tratamento com ondas de choque promove aumento da vascularização possibilitando a cicatrização da lesão, da zona rasgada. A dor vai diminuindo progressivamente, e isso é um indício de que estamos tendo sucesso atuando na solução do problema.


Para saber se as ondas de choque podem ser adotadas no seu caso, visite um ortopedista que possa entender melhor sua condição, orientar atitudes para diminuir sobrecargas e prescrever o tratamento adequado. Encontrar um bom profissional o ajudará não apenas a reduzir, mas a prevenir a causa da sua dor. Esta atitude poderá a evitar o agravamento dos problemas permitindo atuar numa fase inicial.


Se você se interessou pelo tratamento com ondas de choque ou precisa de suporte médico para diagnóstico da sua dor, você pode visitar a Ortosom e agendar uma consulta com o Dr. Paulo Rockett.


No vídeo abaixo o Dr. Paulo Rockett ilustra o conteúdo do post:


Contato para consultas:

Ortosom - Dom Feliciano, 78 - 801, Centro Histórico, Porto Alegre

+55 51 3225-4800

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